Nesta terça-feira (06), um ataque aéreo israelense destruiu o aeroporto internacional de Sana’a e uma base aérea próxima, no norte do Iémen. O ataque foi uma resposta ao lançamento de um míssil do grupo Houthis que atingiu a região de Tel-Aviv, em Israel.

A ação aconteceu com a finalidade de desativar o principal aeroporto internacional do país, crucial para logística civil e militar. As Forças de Defesa de Israel (FDI) relataram que essas instalações estavam sendo usadas pelos rebeldes houthis, apoiados pelo Irã, para atividades operacionais e transporte de armas.

A fábrica de concreto Al-Amran, localizada ao norte de Sana’a, é considerada um local estratégico para os houthis e tem sido utilizada na construção de túneis e infraestrutura militar. A ação impacta diretamente a capacidade do regime Houthi de sustentar suas operações militares. A estação de energia Haziz, entre outras, também foram atingidas

Foi o segundo ataque em dois dias. Na segunda, o porto de Hodeidah havia sido bombardeado. A ação, de acordo com as FDI, visou a impedir novos ataques com mísseis

Horas antes Israel solicitou a evacuação do local, o pedido foi anunciado em árabe pelo porta-voz militar Avichay Adraee, por meio de uma rede social. A mensagem, acompanhada de um mapa, alertava:

“Pedimos que evacuem imediatamente a área do Aeroporto Internacional de Sana’a e alertem todos ao seu redor sobre a necessidade de sair da região”, afirmou Adraee.