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“Perigosa”, foragida da Operação Faixa Rosa, é presa durante ação em Teresina

“Perigosa” estava foragida da Operação Faixa Rosa, deflagrada no dia 30 de abril 

Por: Redação Fonte: cidadeverde.com
15/05/2025 às 12h49
“Perigosa”, foragida da Operação Faixa Rosa, é presa durante ação em Teresina

Uma mulher identificada pelas iniciais A. R. R. dos S., conhecida como “Perigosa” e apontada como integrante de uma organização criminosa, foi presa na manhã desta quarta-feira (15) durante uma ação de remoção de pichações realizada pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), no bairro Torquato Neto, zona Sul de Teresina.

"Perigosa" estava foragida da Operação Faixa Rosa, deflagrada no dia 30 de abril e voltada ao combate à atuação de mulheres ligadas a facções criminosas na capital e municípios do entorno.

Durante a ação, os policiais também prenderam A. J. B. dos S., companheiro da foragida. Com ele, foi apreendido um aparelho celular com restrição por roubo ou furto.

De acordo com a Polícia Civil, o casal havia invadido um apartamento no conjunto Torquato Neto, o que configura tentativa de ocupação irregular por membros de facções criminosas. Ambos foram encaminhados à sede do Draco, onde estão sendo adotadas as providências legais cabíveis.

Segundo o Draco, a operação integra o programa Pacto Pela Ordem, estratégia da Secretaria de Segurança Pública que visa reforçar a presença do Estado em áreas vulneráveis, com foco na repressão qualificada ao crime organizado e na garantia do direito à segurança da população.

Operação Faixa Rosa

A foragida capturada nesta quarta-feira era um dos alvos da Operação Faixa Rosa, deflagrada pelo Draco no dia 30 de abril em oito bairros de Teresina, além dos municípios de Timon (MA), Demerval Lobão e Nazária.

A operação mirou mulheres ligadas a uma facção criminosa com atuação no Piauí. Uma das investigadas é a blogueira Ana Azevedo, que morava no Grande Dirceu e foi expulsa por membros da organização. Após ameaças, Ana deixou Teresina, mas retornou à capital.

As investigações apontam que Ana Azevedo utilizava suas redes sociais para recrutar novos integrantes para o grupo criminoso. Ela também é suspeita de envolvimento em sessões de tortura e em julgamentos promovidos pelo chamado “tribunal do crime”, responsável por sentenciar pessoas à morte.

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