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Saiba quem são os advogados presos por envolvimento com o Bonde dos 40 em Timon

Eles foram presos na manhã desta sexta-feira (13), pelo Gaeco no âmbito da Operação Mercúrio.

13/12/2024 às 12h53 Atualizada em 13/12/2024 às 13h20
Por: Redação Fonte: GP1
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Na manhã desta sexta-feira (13), durante Operação Mercúrio deagrada pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Maranhão, na cidade de Timon-MA.
Os presos são Jonas José Rocha Rodrigues e Maysa Chrislayne de Assis Sousa Silva (advogados). Eles são acusados de envolvimento com facção do Bonde dos 40 e tráco de drogas.

As investigações tiveram início há aproximadamente nove meses. Nesse período,o Gaeco, em apoio à 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Timon, desvendou atuação delituosa de advogados e indivíduos que se encontram recolhidos nas unidades prisionais de Timon.
As ordens judiciais foram expedidas pela Vara Especial Colegiada dos Crimes Organizados do Maranhão, após representação formulada pelo Ministério Público do Maranhão, por meio do Gaeco.

Participação dos advogados
Conforme as investigações, para a operacionalização do esquema, os advogados chegavam até mesmo a entrar com drogas durante as visitas a alguns de seus clientes. Além disso, os prossionais serviam como mensageiros da organização criminosa, levando e trazendo recados de integrantes do Bonde dos 40 para outros que estão fora do sistema prisional.Os recados, enviados por meio de cartas e bilhetes, na maioria das vezes incluíam mensagens para que os advogados cobrassem dívidas relacionadas à comercialização de drogas, mantivessem contato com as “biqueiras” e zessem remessa de drogas para os presídios de Timon, além de outros assuntos de interesse da facção.

Flagrante
Ainda no decorrer das investigações realizadas pelo Gaeco, um dos advogados presos nesta sexta (13) foi agrado entregando drogas para indivíduos que estão em presídios, durante visitas prossionais. Tais presos, quando recebiam os entorpecentes, engoliam as substâncias, retornando para as celas e passando para a etapa seguinte, que era a comercialização das substâncias ilícitas no interior do presídio.

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