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Problema cardíaco não impede prisão de estudante que matou casal atropelado em Teresina, diz médico

Segundo o relatório, João Henrique tem um problema cardíaco, que foi tratado com cirurgias.

21/01/2025 às 15h02
Por: Redação Fonte: GP1
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Problema cardíaco não impede prisão de estudante que matou casal atropelado em Teresina, diz médico

Um relatório médico emitido pela Cadeia Pública de Altos, onde está detido o estudante João Henrique Soares Leite Bonm, acusado de matar  um casal no trânsito, em Teresina, atestou que o réu não corre risco de saúde e pode continuar preso, ao contrário do que alegou sua defesa.      

O documento foi expedido nessa segunda-feira (20) e é assinado pelo médico Talles Coelho.

Segundo o relatório, João Henrique teve diagnóstico de malformação cardíaca congênita, que foi tratado por meio de duas cirurgias, uma realizada quando ele tinha 2 anos e outra quando tinha 4 anos.

Desde então, o réu tem acompanhamento médico regular, fazendo uso de um único medicamento, o ácido acetilsalicílico, mais conhecido como AAS.

Conclusão
O médico relatou que João Henrique está hemodinamicamente estável, sem intercorrências cardíacas desde que ingressou na unidade prisional, e também não alegou intercorrências dessa natureza nos últimos anos.
Ainda conforme o especialista, a Cadeia Pública de Altos dispõe de três médicos generalistas, que se dividem em escala, além de médico psiquiatra e dermatologista.

As demais especialidades são disponibilizadas por meio de regulação via Sistema único de Saúde (SUS).
Diante disso, o médico atestou que não há impedimento interno para a realização do tratamento de saúde de João Henrique. “Conclui-se que no estado atual de saúde do João Henrique Soares Leitem Bonm, nossa unidade possui meios e condições para manter o interno”, destacou.

Defesa pediu liberdade
No pedido de soltura do acusado, a defesa alegou que ele sofria de cardiopatia e que nfavorável à soltura do réu, contudo, posteriormente o promotor Nielsen Silvaecessitava de tratamento especíco. Em uma primeira manifestação, o Ministério Público, por meio do promotor Régis de Moraes Marinho, foi Mendes Lima se manifestou contrário à revogação da prisão preventiva.

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